Tivemos a participação do ambientalista e presidente da ONG Proam (Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental), Carlos Bocuhy , na sessão da CPI da Poluição Petroquímica desta quinta-feira, 09/06.
Bocuhy acompanha há 20 anos os impactos da poluição causada pelas indústrias no entorno do Polo Petroquímico de Capuava, ABC paulista, tanto no meio ambiente quanto para a saúde de moradores de alguns bairros da zona leste da capital.☢️
Ele defende que as indústrias adotem um plano de controle de emissões , na mesma proporção ao que ocorreu em Cubatão. A cidade no litoral santista foi apontada pela ONU (Organização das Nações Unidas) na década de 80 como a mais poluída do planeta, e somente após investir por uma década em medidas eficientes conseguiu reverter esse quadro.
“Um plano de controle para um polo petroquímico como o de Capuava vai exigir um diagnóstico do sistema, de todas as emissões, dos processos produtivos, e vai exigir um sistema de controle de filtros que sejam da melhor tecnologia disponível. ”, enfatizou o ambientalista.?
Bocuhy apontou ainda a necessidade de fiscalização pelo Poder Público e sociedade civil.
A atuação da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) foi questionada por ele, bem como a avaliação de que é preciso haver uma reformulação no órgão.
Vamos convidar o órgão para entender qual é o trabalho que está sendo realizado, penalidades eventuais e exigências que tem feito quando constata a poluição gerada pelo Polo.
? LINHA DIRETA
A CPI da Poluição tem um canal específico para coletar contribuições e manifestações de quem vive nos bairros do entorno da petroquímica e que sofrem consequências da poluição, com a proposta de subsidiar as investigações da Comissão.
? Basta acessar o link :
https://www.saopaulo.sp.leg.br/cpidapoluicaopetroquimica/
As reuniões acontecem todas as quintas-feiras na Câmara a partir das 11h .
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